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Compra e venda de imóveis durante a pandemia

O isolamento social da pandemia, provou muitas mudanças no comportamento do consumidor, que também estão ligadas a compra e venda de imóveis.

Compra e venda de imóveis durante a pandemia

Compra e venda de imóveis durante a pandemia

Desde o início da pandemia, os hábitos dos consumidores passaram por diversas mudanças e uma delas está relacionada com a compra e venda de imóveis. De fato, em virtude do isolamento social as pessoas começaram a ficar mais tempo em casa.

Segundo dados da Abrainc, a venda de imóveis teve uma alta de 10,9% de janeiro a setembro de 2021 em relação ao mesmo período de 2020. Isso, sem dúvida indica uma maior busca dos clientes por imóveis que atendam às suas demandas do período. 

Veja com esse artigo como o cenário de pandemia direcionou a preferência dos clientes, bem como as tendências desse setor para 2022. Tendo em vista as dificuldades que ainda existem com a nova variante do coronavírus. 

Mudanças na preferência dos consumidores para a compra e venda de imóveis no cenário da pandemia 

A mudança de hábitos dos consumidores no decorrer da pandemia refletiu também na compra e venda de imóveis. Uma vez que as pessoas passaram a ficar mais tempo em casa, devido ao isolamento social, novas necessidades surgiram para os imóveis.

A partir do que cresceu a busca por imóveis com mais espaço, visando conciliar o ambiente familiar e o trabalho home office. Além disso, tornou-se mais constante a busca por áreas bem ventiladas, confortáveis e com espaços de lazer.

De fato, ocorreu um aumento da busca por casas com mais quartos e com quintal, definindo as novas opções para a compra e venda de imóveis. Além de ser destacado um cuidado com as formas alternativas de reduzir custos de contas de água e luz.

O que gerou uma procura por imóveis que foram construídos tendo em vista a sustentabilidade, dotados de meios para reduzir o consumo com as fontes alternativas. Além de condições de reutilizar a água e a presença de selos verdes na construção. 

Assim também é interessante destacar que a procura por espaços comerciais foi grande como foco em áreas menores. Isto porque muitos funcionários estão trabalhando no home office, seja de forma remota ou híbrida. 

Em função desses fatores, a venda de imóveis teve uma alta em 2021 em relação ao ano de 2020. Segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), a alta no setor foi de 10,9% até setembro do ano passado.

Como a tecnologia estimula a compra e venda de imóveis 

A transformação digital do mercado de imóveis foi acelerada no decorrer da pandemia, visto que os clientes estavam mais tempo em suas casas. Desse modo, tornou-se vital adotar diferentes estratégias para a comercialização dos imóveis.

O que foi possível a partir do amplo uso dos avanços tecnológicos, como por exemplo, a assinatura digital, para fechar a negociação de forma online. Além disso, os vídeos gravados em 360º para apresentar os imóveis, sem a necessidade de deslocamento.

Outro ponto importante, é a redução da burocracia para a compra e venda de imóveis, visto que os recursos digitais tornaram as operações mais rápidas. De fato, a assinatura dos contratos, destacando de aluguel, tornou-se mais otimizada.

Além disso, é preciso salientar as vantagens obtidas com o uso dos QR Codes, o que permite realizar anúncios e cadastro de contatos de clientes. Assim como permitem as visitas virtuais aos imóveis com apoio dos corretores.

Desafios para a compra e venda de imóveis em 2022

Os maiores desafios do mercado de imóveis para 2022, no que se refere a compra e venda de imóveis, estão ligados às incertezas com a alta da Selic e as eleições. 

A Selic, que é a taxa básica de juros, é usada por todos os setores da economia do país, sendo também a base para a concessão de financiamento para compra de imóveis.

De fato, para os consumidores a taxa elevada de inflação reduz o seu poder de compra. Sem dúvida, torna-se mais difícil adquirir um imóvel e até mesmo alugar, sendo mais ainda para as pessoas de baixa renda.  

Tendências do mercado imobiliário para 2022

Para o ano de 2022, as expectativas do setor para a compra e venda de imóveis são positivas, além de focar no aumento das atividades. Sem dúvida, os clientes buscam imóveis no mercado atentos aos seguintes pontos:

Preferência por imóveis funcionais e maiores, bem como multiuso 

Os clientes estão mais interessados em imóveis funcionais e maiores para o trabalho, o descanso e o lazer. Assim como buscam imóveis com espaço gourmet, sacadas e/ou varandas para uma maior qualidade de vida.

Os espaços funcionais são vistos como um valor a mais para o imóvel, dado que podem assumir diferentes usos em uma casa. Ou seja, conforme a demanda dos donos pode ser para home office, para relaxamento e descanso.

Também os condomínios menores, com em torno de 12 unidades, estão na lista dos mais procurados pelos clientes. Isso é importante por oferecer mais privacidade, bem como segurança e conforto, além de uma localização mais adequada. 

Outro ponto muito valorizado está voltado para a ventilação do imóvel. Ou seja, a busca dos clientes por imóveis arejados e de preferência com sacada. 

Maior utilização dos recursos para a transformação digital  

  • Uma tendência que aumentou com a pandemia, é a busca de imóveis com um bom sinal de internet, bem como recursos instalados para área de segurança. Nesse sentido, uma alternativa de valor é o uso de sistemas para permitir o acesso ao imóvel.

Sem dúvida, é muito mais seguro o controle da movimentação nas dependências dos imóveis por meio de reconhecimento facial ou mesmo biometria. 

Uma necessidade, que será crescente a partir de 2022, é a instalação de diveros pontos para a recarga de vários carros elétricos. 

Crescimento da demanda por alternativas de coworking 

Saiba que um espaço de coworking constitui-se com um imóvel usado por várias pessoas para trabalho. De fato, a grande vantagem é a economia com a divisão por todos dos custos de aquisição, manutenção e locação do espaço.

Isso também permite uma outra vantagem, que é um espaço de um padrão mais elevado, uma vez que existe o compartilhamento das despesas.

Demanda por imóveis com infraestrutura para sustentabilidade 

Os clientes buscam também por imóveis com estruturas já destinadas para reutilização de água e adoção de fontes de energia renováveis. Assim como permitir o uso de materiais recicláveis e o uso de lâmpadas de LED. 

É muito importante que os imóveis tenham uma área verde ou então estejam próximos de parques ecológicos. Isso porque a qualidade de oxigenação do ar é muito melhor do que nos centros urbanos, sendo importante para evitar doenças respiratórias.

Dicas para a compra e venda de imóveis em 2022

Uma negociação para compra e venda de imóveis implica em diversos cuidados, sendo um deles a análise dos documentos do imóvel e do vendedor. De fato, é importante a atuação de um advogado imobiliário para cuidar da parte legal e fiscal.

Por isso, vamos apresentar algumas dicas no que se refere a análise dos documentos, que necessitam da expertise de um advogado imobiliário:

1.º — É necessária uma conferência minuciosa dos documentos do vendedor do imóvel,  visando comprovar a regularidade fiscal. Nesse sentido, para garantir a segurança da operação é importante verificar os seguintes pontos:

  • Risco de uma dívida do imóvel recair sobre o bem, como é o caso de penhora, alienação fiduciária ou hipoteca;
  • Situação em que a dívida do imóvel, tal como o IPTU, é transferida para o comprador.

2.º — Conferir o aspecto legal dos documentos do imóvel, assim como checar os seguintes pontos:

  • Verificar se o vendedor é o dono do imóvel;
  • Checar se existe restrição para a transferência do bem, por exemplo, usufruto, inalienabilidade.

3.º — Observar se existem dívidas do condomínio pendentes, pois estas passam a ser do comprador;

4.º — Elaborar um contrato de compra e venda de imóveis adequado para a negociação. Assim como trate de todos os detalhes jurídicos e fiscais que envolvem a operação. 

Portanto, o contrato é elaborado para zelar pela garantia e segurança da transação e, por isso, necessita da expertise de um advogado imobiliário.